Secretaria de Saúde de Xanxerê acompanha dois casos suspeitos de Coronavírus
A Secretária de Saúde Irene Goralski, a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Xanxerê, Francis Mara Zago Pegoraro, o prefeito em exercício Ivan Marques, o procurador geral do município, Fernando Dal Zot e o presidente da Câmara de Vereadores, Arnaldo Lovatel, estiveram reunidos na tarde desta terça-feira (17), em coletiva de imprensa na Prefeitura de Xanxerê, para informar sobre os dois primeiros casos suspeitos de coronavírus no município.
A Vigilância Epidemiológica foi acionada na manhã desta terça-feira (17) por uma família que retornou do exterior na última semana e apresentava sintomas do coronavírus. Trata-se de uma mulher de 30 anos e uma criança de 10 anos.
De acordo com a enfermeira Francis Mara, a mulher que já possui uma doença de base, asma, apresentou diversos sintomas como febre e dor de cabeça. “Foi deslocada uma equipe até a casa desta família, que coletou o exame e encaminhou para o Lacen em Florianópolis, onde em até 72 horas será divulgado o resultado”.
A orientação é para que a população permaneça nas residências. “As pessoas devem utilizar o telefone das unidades de saúde, onde será disponibilizado uma equipe para ir até o local e fazer a coleta dos exames. Devemos evitar as aglomerações e para isso a população deve se conscientizar e pensar no próximo”, destaca a secretária de Saúde.
A família com suspeita da doença foi orientada para permanecer na residência por 14 dias. Caso seja confirmado o coronavírus, novas orientações serão repassadas até o final do ciclo da doença.
Francis Mara explica que somente serão internadas pessoas que apresentarem gravidade nos sintomas, como dificuldades para respirar. Pacientes com sintomas leves devem permanecer nas residências, com orientações das Unidades de Saúde. Além disso, pessoas que retornarem do exterior devem informar a Unidade de Saúde mais próxima e permanecer em casa por 07 dias.
O prefeito em exercício, Ivan Marques, destacou que as pessoas devem manter calma, bem como a rotina na compra de medicamentos e alimentos. “O pânico acaba gerando a ausência de produtos como o álcool em gel e até de alimentos no supermercado, e é por isso que pedimos à população que evitem a compra excessiva, comprando apenas o necessário”.