Todos contra o Aedes aegypti

Rede de Saúde de Xanxerê e Hospital São Paulo definem estratégias para evitar epidemias de dengue, chikungunya, e zika, doenças transmitidas pelo mosquito. 

O município é o segundo no Estado com o maior número de focos do mosquito Aedes aegypti, superado apenas por Blumenau. Este ano mais de 600 focos foram encontrados em todos os bairros, com maior número registrado no Centro. A grande incidência do mosquito no município preocupa a Secretaria Municipal de Saúde, que reuniu na manhã da sexta-feira (09) toda a Rede de Saúde Municipal, formada pelas Vigilâncias, Atenção Básica (postos de saúde) e Laboratório Municipal.

No encontro, que também teve a participação de representantes do Hospital Regional São Paulo, ficou definido que o paciente que for até ao posto de saúde ou ao hospital, com sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a enfermeira irá identificar e será encaminhado imediatamente para o Laboratório Municipal, onde será submetido a exames de sorologia (teste que verifica se a pessoa foi infectada) e hemograma.

O resultado do hemograma será apresentado no mesmo dia, porém o de sorologia – que é encaminhado para Chapecó – fica pronto entre cinco a seis dias. Durante o período de confirmação, os pacientes serão orientados a ficarem em casa e, com o mínimo de contato possível com outras pessoas. O procedimento diminui a possibilidade de disseminação da doença, caso esteja contaminado. 

Preocupação com calhas e caixas d’ água

A Secretária de Saúde do município, Cleci Zanin, destacou a preocupação com a limpeza de calhas e o isolamento das caixas d’ água. Segundo ela, a limpeza destes locais será fundamental para que Xanxerê não sofra com epidemias de doenças transmitidas pelo mosquito.

– A população recebeu orientação durante todo o ano da importância de realizar a limpeza nos terrenos, entretanto conclamo todos para que verifiquem as calhas de suas residências e empresas e fechem adequadamente as caixas d’ água. No ano passado o município de Pinhalzinho sofreu com epidemia devido a água acumulada nas calhas. Precisamos estar todos atentos, para prevenir epidemias – destacou a secretária.